Mas… gente… como assim?

Calma.

Eu posso provar. Eu vou provar. Sexo é bom, mas não é tão bom quanto pizza.

Para efeitos de comparação, peguemos um sexo bem basicão e uma pizza de mussarela. Parafilias e frango com catupiry inserem variáveis imprevisíveis.

Pizza de mussarela, mesmo quando é ruim, é meio boa. Sexo, quando é ruim, é um horror.

É fácil encarar aquela pizza dura, idosa, requentada, oleosa, macilenta, abandonada no balcão da padaria. Quem nunca?

Quem neste mundo quer sexo frio, murcho, seboso, seco, displicente, retraído, enrugado, molenga, automático, perebento, sonolento e distante? Só um tarado dos mais dementes para se excitar com algo assim.

Esse é o sustentáculo da minha tese. Mas há outros argumentos impactantes.

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A convivência com pizzas é muito mais sossegada do que a convivência com humanos – em especial aqueles com quem você fez sexo.

Pizza fria é mais fácil de reaquecer.

Não existem leis nem preceitos morais que proíbam comer pizza com um cachorro.

Ninguém faz psicanálise por causa de traumas relacionados à pizza.

Nenhuma religião condena os comedores de pizza ao inferno. Estamos falando de mussarela – calabresa é outra conversa.

Cebola vai muito bem na pizza.

Pizza, quando se torna um hábito, engorda; sexo, quando se torna casamento, engorda mais.

C.Q.D.