A capital mundial do coentro

Estou em Vitória, capital do Espírito Santo. Passarei as festas de fim de ano aqui, na capital mundial do coentro.

Venho para cá pelo menos duas vezes por ano. Muitos parentes da minha mulher moram na cidade. Estamos juntos há 20 anos… faça as contas.

No início, tive dificuldade em encarar o overdose de coentro.

Quando eu ainda era adolescente, um tio meu veio morar no Espírito Santo para trabalhar numa indústria. Numa visita à casa dos meus pais, ele contou os horrores culinários: o capixaba botava coentro no feijão, na pizza, no molho do macarrão.

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Eu detestava coentro. Como bom paulista, eu era coentrófobo.

Já adulto, não podia fazer birra na mesa quando vinha coentro na comida. Aceitei, e doeu menos. O resultado: aprendi a gostar de coentro.

Nunca vi coentro no feijão ou na pizza por aqui. Ou meu tio exagerou ou os hábitos capixabas mudaram.

Mas na moqueca, amizade… você não imagina a quantidade de coentro que o pessoal mete na moqueca. Um punho cheio na hora de cozinhar e outro na hora de servir.

Fica uma delícia.

#freecoentro #naoacoentrofobia